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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Saindo da Sala de Aula

Na semana passada os alunos do 7º ano tiveram uma aula um pouco fora do comum. Como estávamos iniciando o assunto sobre os engenhos no período colonial brasileiro, nada mais interessante do que conhecermos um. Marcamos então que iríamos dá uma passada no Engenho da Rainha em Bananeiras e depois faríamos uma trilha na mata de Goiamunduba juntamente com um piquenique. A professora Lila nos acompanhor.Foi uma festa, os meninos e meninas se divertiram muito, além de conhecerem um engenho e como funciona o processo de fabricação da cachaça, puderam ter um contato interessante com a natureza.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O sofrimento da travessia dos escravos

Embarcados como carga animal nos porões dos navios, atravessavam a viagem de algumas semanas acorrentados e apertados, sem possibilidades de se movimentarem para ao menos "esticar a musculatura". O espaço era tão restrito que muitas vezes tinham que se alternar entre ficarem sentados ou em pé. As correntes marcavam seus braços e pernas, causando-lhes ferimentos pela quantidade de dias que ficavam aprisionados.
No local onde ficavam não havia a mínima preocupação com higiene (não existiam banheiros ou qualquer tipo de instalação sanitária). As fezes e a urina dos cativos era feita no mesmo local onde estavam acorrentados. Isso causava um enorme fedor, além de aumentar as possibilidades de enfermidades pelo contato com os excrementos ou com animais que por ali circulavam (como ratos e baratas).

Os alimentos eram "jogados" uma ou duas vezes por dia para que os negros pudessem se alimentar. Não havia qualquer preocupação quanto a quem ia comer, se alguém deixava de comer, se a partilha dos alimentos era feita de forma justa e abastecia todos os cativos,...
Outro problema com os alimentos refere-se ao fato de que aquilo que era disponibilizado para os negros era a sobra, ou sejam, os alimentos que não eram bem aceitos ou eram mesmo rejeitados pelos marinheiros. Portanto, a parte que cabia aos escravos era de qualidade duvidosa, muitas vezes, a eles eram dados os alimentos deteriorados ou apodrecidos.
Entre os negros que compunham a "carga" do navio eram encontrados adultos (homens e mulheres numa faixa etária média de 17 a 25 anos) como maior parte do "carregamento" (eram mais caros na relação de troca que se estabelecia nas Américas por estarem com a força e a saúde necessárias para o serviço da lavoura), assim como crianças, adolescentes e idosos de ambos os sexos.

O espaço em que ficavam era, além de apertado, muito escuro e mal ventilado, isso acabava tornando ainda pior a condição de vida e provocava grande número de mortes. Como já se sabia que isso aconteceria, os navios negreiros sempre viajavam com uma quantidade muito maior de cativos do que realmente deveria acomodar em seus porões. O excesso de "carga" tinha como propósito repor as perdas causadas pelas mortes que ocorriam ao longo da viagem e tornar a viagem o mais lucrativa possível.

Os escravos que morriam ao longo da viagem eram jogados ao mar. Até que seus corpos fossem retirados poderia demorar algum tempo (horas ou, até mesmo, um ou dois dias). Isso causava problemas relativos ao cheiro do cadáver e a contaminação dos demais pelas doenças que tivessem vitimado o morto.
Como os navios negreiros eram caravelas, feitas de madeira, a força dos oceanos pelas quais passavam acabava fazendo com que chacoalhassem intensamente durante ventanias ou tempestades. Isso fazia com que tanto os escravos quanto os tripulantes acabassem passando mal e vomitassem. No caso dos negros a situação era pior, pois não podiam liberar o resultado de sua náusea para lugar algum senão o próprio porão onde estavam...
Os que resistiam a essa travessia infernal chegavam a América esquálidos ou doentes. Poucos eram aqueles que conseguiam completar a viagem em boas condições. O que os esperava, no entanto, não era muito melhor...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Diferenças entre Socialismo e Capitalismo

 Achei este texto curto, mas interessante sobre as diferenças entre socialismo e capitalismo. leiam pra na aula a gente debater e esclarecer as dúvidas.
O socialismo tem como base a socialização dos meios de produção, o bem comum a todos e a extinção da sociedade dividida em classes. Já o capitalismo tem como objetivo principal a acumulação de capital através do lucro. Diante das genéricas definições sobre os sistemas apresentados, a seguir as principais distinções entre o capitalismo e o socialismo. 

- Estabelecimento do domínio total ou parcial de todos os meios de produção, independentemente do seguimento, tais como fazendas, indústrias, comércio, serviços desenvolvidos pela iniciativa privada no sistema capitalista. No regime socialista o controle é executado pelo estado. 

- O controle do mercado é desempenhado pela livre concorrência e a competição, isso no sistema capitalista. No sistema socialista o que ocorre é o monopólio por parte do estado. 

- Enorme volume de investimentos designados ao desenvolvimento dos setores produtivos é proveniente de capitais privados, no caso do sistema capitalista. No sistema socialista o direcionamento dos investimentos é proveniente de órgãos estatais. 

- Existência de sociedade dividida em classes, sendo uma composta por uma elite dona dos meios de produção e outra formada por trabalhadores, característica do sistema capitalista. No socialismo não há distinção entre classes, pois todos são donos dos meios de produção.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola





Rádio e Jornal Imperiais

Até que enfim. Depois de muito tumulto e indecisões conseguimos dividir os grupos que trabalharão os projetos da Rádio e do Jornal. Lembrem-se que a data para entrega de tudo pronto é dia 9 de setembro, reunam-se para decidir sobre as matérias.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Desafio para o 8º Ano

Vamos lá turma, aceitem o desafio de fundarmos um jornal e uma rádio com o objetivo de registrar os fatos  da História do Brasil que estamos estudando. A idéia é relatarmos o fato como se vivessemos naquela época. Como falei podem ser criados mais de um jornal e uma rádio. Espero que na próxima aula vocês levem boias idéias.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Frei Caneca ( 8º Ano)



 
Frei Caneca


Orador, revolucionário político, publicista brasileiro. Nasceu em Recife, Pernambuco no ano de 1779, faleceu no dia 13 de Janeiro de 1825. Foi professor de Geometria e Retórica; pertencia a ordem dos carmelitas. Em 1817, envolvendo-se no movimento revolucionário de Pernambuco, foi preso e condenado, sendo nesta ocasião enviado para a Bahia onde cumpriu a pena de quatro anos. Regressando a Recife envolveu-se novamente na política. Proclamada a Independência do Brasil assumiu o Governo Provisório de Pernambuco. Descoordenado com a orientação política de D. Pedro I questiona uma obstinada campanha através da imprensa. Essa atitude naturalmente o tornou mal visto aos olhos do Governo Imperial. Surgiu novo movimento revolucionário em 1824; foi um dos grandes revolucionários da Confederação do Equador. Caneca não conseguiu ocultar seus ímpetos políticos, atirou-se inteiramente à campanha com objetivo de concretizar seus ideais. O movimento foi sufocado pelo governo quando sobreveio a derrota. Foi preso, condenado e aprisionado, levado a julgamento por uma comissão militar. Comprometido com o movimento revolucionário, viu-se condenado à sentença máxima (a forca). Nenhum escravo ou condenado teve coragem de condená-lo, decidiu-se então que seria fuzilado. E assim, tombou um dos maiores heróis que o Brasil já teve. Escreveu: “Dissertação Sobre o Que se Deve Entender por Pátria”, “De Um Cidadão e Deveres Deste para com a Pátria”, “Itinerário de uma Viagem ao Ceará”, “Tratado de Eloqüência”, “História da Província de Pernambuco”, “Cartas de Pitia a Damão” e etc. Seu nome: Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca.

Um pouco sobre Maria Quitéria ( 8º ano)


 


 
Maria Quitéria
(1792-1853)

Patriota brasileira nascida no sítio do Licorizeiro, no arraial de São José de Itapororocas, BA, que se distinguiu nas lutas pela consolidação da independência, inclusive tomando parte em várias batalhas contra os portugueses. Filha primogênita de um fazendeiro da região, Gonçalves Alves de Almeida e de Quitéria Maria de Jesus, aos dez anos ficou órfã de sua mãe e assumiu a responsabilidade de cuidar da casa e de seus dois irmãos. Embora dotada de rara inteligência permaneceu analfabeta, mas aprendeu a montar cavalos e usar armas de fogo. Deflagradas as lutas pró-independência (1822) enviou mensageiros no intuito de arranjar dinheiro e voluntários para as tropas e pediu ao pai permissão para seu alistamento. Pedido negado foi para casa de sua irmã Teresa e de seu cunhado, José Cordeiro de Medeiros e com a ajuda deles, cortou o cabelo e vestiu-se de homem e foi para Cachoeira, onde se alistou com o nome de Medeiros no Batalhão dos Voluntários do Príncipe, chamado de Batalhão dos Periquitos, por causa dos punhos e da gola verde de seu uniforme. Depois de duas semanas foi descoberta pelo seu pai que andava a sua procura, mas o major Silva e Castro não permitiu que ela fosse desligada em virtude de sua facilidade em manejar armas e por sua reconhecida disciplina militar. Tornou-se exemplo de bravura nos campos de batalha e foi promovida a cadete (1823) e condecorada no Rio de Janeiro com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul (1823) em uma audiência especial, onde recebeu a medalha das mãos do próprio imperador, D. Pedro I. Reformada com o soldo de alferes, voltou à Bahia com uma carta do Imperador ao seu pai pedindo que ela fosse perdoada pela desobediência. Perdoada pelo pai, casou-se com um namorado antigo, o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha, Luísa Maria da Conceição. Viúva, mudou-se para Feira de Santana, para tentar receber parte da herança do pai que havia falecido (1834). Desistindo do inventário mudou-se com a filha para Salvador, onde morreu quase cega em total anonimato, em Salvador-BA. Seu nome completo: Maria Quitéria de Jesus Medeiro.

Ação GEO parte 2

Como continuação do projeto Ação Geo, fomos visitar o Abrigo Menino Jesus, o local é habitado por 17 idosos. As meninas prepararam lanche e muita diversão. Começamos com um forró pé-de-serra ao som de Luiz Gonzaga, os anfitriões no início ficaram tímidos, mas depois alguns se soltaras e balançaram as  cadeiras.

Logo depois de ouvirmos todo cd do Velho Lua, as alunas apresentaram uma encenação de uma música, foi muito divertido, embora a platéia não tivesse entendendo muita coisa.


A festa estava boa, mas já era a hora do lanche, o grupo levou bolo, biscoito e refrigerante. Todos comeram e se fartaram. O mais importante de tudo foi que saímos de lá com muita alegria no coração e certos de que todos se divertiram  e aprenderam a respeitar e ouvir um pouco mais o outro.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ação GEO parte 1

Estou desenvolvendo um projeto na disciplina de Sociologia com meus alunos do 1º ano, o nome do  projeto é Ação Geo (Despertando Sorrisos para um Novo Amanhã), a idéia surgiu numa aula quando estávamos debatendo sobre  cidadania. A objetivo é  promover ações de solidariedade para incentivar a participáção na sociedade de forma ativa, tentando fazer a diferença na vida das pessoas. A turma foi dividida em dois grupos, um ficou responsável por desenvolver um dia diferente na Creche Padre Geraldo e outro no Abrigo dos Idosos. No último dia 9 o evento se consolidou na creche e foi um sucesso, houve quadrilha, brincadeiras e ainda um delicioso lanche que fez a alegria da criançada.

sábado, 29 de maio de 2010

Música pra aprender melhor Hisória

Tentei empolgar o 9° ano com meus dotes musicais, mas parece que a galera nao curtiu muito, fiz uma paródia da música Gostava tanto de você de Tim Maia. Já no 7° ano usei a música Mundo Animal de Mamonas Assassinas, o pessoal se empolgou mais e pretendo ainda usar algumas músicas no decorrer do ano. Segue as letras para vocês não esquecerem o assunto.

A Primeira Guerra
Prof. Sérgio Tomé

 Eu sei porque a guerra foi
Uma coisa ruim pro mundo todo
Nove milhões de defuntos
A maioria eram moços

De um lado a Tríplice Entente
Do outro lado a Aliança
Ambos querendo mais colônias
E suas armas inaugurar


E foi
A Primeira Guerra Mundial
A Primeira Guerra Mundial (Refrão)


O morto foi Chico Nando
O estopim do confronto
Assim começam as  batalhas
Divididas em três momentos
No começo movimentos
Depois a guerra de trincheiras
A Alemanha arrasada
 E a Liga das nações criada

Refrão


O Mundo Feudal
Prof. Sérgio Tomé

O feudalismo é assim
Vida rural e muitos servos
Tem a nobreza e o clero
E é por isso que eu prefiro  senhor
O Senhor é quem manda
Tem muitas terras e mora no castelo

No mundo feudal
Existe muita obrigação
Por exemplo a corvéia
A talha e banalidade
O dízimo pra igreja
Tem  captação
Paga ao senhor
Por ter nascido um dia

O feudalismo, tem muita caracteristica
A sociedade  estamental e é ignorante
E o poder que é descentralizado
E a igreja mandando em tudo
E a mais rica do pedaço.


Rap na aula

A galera do 8º e 6º ano mandaram bem com os raps nas aulas, as meninas do 8º foram melhores do que os marmanjos, já no 6º ano poderia dizer que deu empate técnico. Segue abaixo as letras.


Rap do Egito
Prof. Sérgio Tomé

 Uma história vou te contar,
Preste atenção e tente advinhar

É um lugar que nasceu
No ano 3 mil
Heródoto disse
Que foi presente de um rio

Tem o faraó
Que governa só

Militares escribas e sacerdotes
Os camponeses e escravos
Entregues a própria sorte.

Inventaram os hieróglifos
O perfume e a maquiagem
Mas isso você já sabe

Acreditavam em vários deuses
Tinha Horus e a deusa Osíris
O deus Set e a deusa Isis

O  faraó mumificado
E numa pirâmide
sepultado

Tenho certeza que descobriu
Que este lugar
Não é o Brasil

Se você estudou
eu não minto
Que eu falei foi do Egito.(2x)


Revoltas na Colônia
Prof. Sérgio Tomé

Vamos falar de muita bala e violência
De revoltas brasileiras
 Antes da independência

Vamos  começar no Maranhão
Onde o motivo foi a escravidão
Os jesuítas caparam o gato
Enquanto Beckman pagava o pato

Minas Gerais próxima parada
Na guerra dos emboabas
Muitos paulistas massacrados
Foi sangue pra todo lado
Os que sobraram não voltaram mais
E descobriram ouro em Góias

Em Pernambuco novo conflito
Olinda em decadência
E  Recife rico
Pra completar o quebra pau
Recife se torna capital

Vamos voltar pras gerais
Agora o motivo foram outros mais
A treta foi a casa de fundição
Felipe dos Santos queria revolução
O pobre do líder foi açoitado
E depois esquartejado

E dizem que não gostamos de briga
Eu provei é tudo uma mentira (2x)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Trabalho para o 9° ano

 De acordo com os grupos que ficaram determinados na aula de hoje, vocês devem fazer identificar os seguintes elementos:

 A história e o perfil do presidente do seu grupo,  os processos eleitorais que o levaram a presidência, os principais projetos do seu governo e as eventuais manifestações de ruptura constitucional. As informações  mais importantes  devem se colocadas numa linha do tempo. Abaixo um exemplo da linha do tempo do governo de Getulio na década de 30. Mãos a obra.

 1930 - Eleição competitiva e vitória de Júlio Prestes;
1930 - Assassinato de João Pessoa no Recife;
1930 - Explode, no Rio Grande do Sul, a Revolução liderada por Getúlio Vargas;
1930 - Deposição de Washington Luís e ascensão de Getúlio Vargas.;
1930 - Lei Orgânica discricionária e criação do Ministério do Trabalho Indústria e Comércio e da Lei dos 2/3 (ou Lei da Nacionalização do Trabalho);
1930 - Luis Carlos Prestes lança em Buenos Aires um manifesto anunciando sua adesão ao Comunismo.
1931 - O Partido Comunista convoca os trabalhadores a fazer a Marcha da Fome, no Rio de Janeiro.
1932 - É criada, em fevereiro, a Frente Única Paulista;
1932 - Vargas publica o Novo Código Eleitoral, com o voto secreto e o direito feminino ao voto;
1932 - Em julho explode a insurreição constitucionalista em São Paulo;
1932 - Santos Dumont se suicida
1932 - Plínio Salgado lança o manifesto criando a Ação Integralista Brasileira;
1934 - Promulgação de uma nova Constituição;
1934 - Getúlio Vargas é eleito para a presidência da República;
1934 - Mil integralistas fazem manifestação em São Paulo;
1934 - É publicado o livro Beijo da Almas, de Carlos Drummond de Andrade.
1935 - É criada, em janeiro, a Aliança Nacional Libertadora (ANL) contra o facismo;
1935 - O Legislativo aprova a Lei de Segurança Nacional;
1935 - Um decreto de Vargas coloca a ANL na ilegalidade em junho;
1935 - O Congresso estabelece o Estado de Sítio em todo o país.
1936 - Prestes é preso
1936 - É inaugurada a Rádio Nacional no Rio;
1936 - É criado o Tribunal de Segurança Nacional
1937 - Golpe que implanta o Estado Novo e outorga nova constituição de inspiração fascista;
1937 - As tropas cercam o Congresso, que é dissolvido;
1938 - Lampião e seu grupo são mortos pela polícia alagoana
1938 - Morre em Vila Isabel (RJ) o compositor Noel Rosa;
1938 - Criação do Conselho Nacional de Petróleo;
1938 - Tentativa de golpe integralista;
1938 - Realiza-se o primeiro Congresso Nacional dos Estudantes;
1938 - Graciliano Ramos publica Vidas Secas.
1939 - O governo firma acordo econômico com os EUA;
1939 - É criado o Departamento de Imprensa e Publicidade (DIP).

Revoltas na Colônia (8° Ano)

Acho que a aula hoje foi muito produtiva, podemos aprender sobre as revoltas que aconteceram no período colonial. Eu fiquei de postar uma parte do slide da aula, selecionei o que tinha um resumo das revoltas não emancipacionistas.

Tentem imprimir e colar no caderno.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Carta Testamento de Getulio Vargas (9° ano)


A  Carta Testamento do Presidente Getúlio Vargas!
    "Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
    Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.

    Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.

    Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.

    Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.

    E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História." (Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas)

Leiam e anotem as frases que lhe chamaram mais atenção para discutirmos em sala.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Debate sobre Getúlio Vargas ( 9° ano)

Mais uma vez o 9° ano apresentou um bom trabalho, agora o objetivo era debater sobre a figura polêmica de Getúlio Vargas, a sala foi dividida em dois grupos, um defendeu o ex-presidente e o outro o acusou ressaltsando aspectos negativos do seu governo. Gostaria de parabenizar Mateus e Felipe pelo desempenho em defender com bons argumentos e as meninas representadas por Taysinha, Mayara e Julia também não ficaram pra trás. Enfim o objetivo principal foi alcançado e vocês pesquisaram e aprenderam um pouco mais sobre Getulio Dornelles Vargas.
PARABÉNS A TODOS E TODAS.

Erros de Gravação dos dias das mães

Como prometido, postarei alguns vídeos de erros de gravações das homenagens para o evento do dia das mães.

 Copiem e colem o link no seu navegador.

http://www.youtube.com/watch?v=HO9E8c52ywM

http://www.youtube.com/watch?v=DeeP5ay2e7s

 http://www.youtube.com/watch?v=1qXYAHQtdfk

http://www.youtube.com/watch?v=LHySzea57o4

http://www.youtube.com/watch?v=NfWZHMh1G-Q

http://www.youtube.com/watch?v=7AZXN0VvIaA

http://www.youtube.com/watch?v=3lRuQoy1Ro8

http://www.youtube.com/watch?v=kJRp-pC3CUw

http://www.youtube.com/watch?v=3rEC2eMjJas

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Idade Média ou das Trevas ?

O conceito de Idade Média foi "cunhado" por ocasião do período compreendido como Renascimento. A razão desse conceito se dá pelo fato de que muitos historiadores fizeram um certo juízo de valor dessa época como tendo sido um período "negro" da história da humanidade. Assim, chegaram a conclusão de que o mundo foi marcado por três grandes épocas, das quais, apenas duas épocas presenciou-se acontecimentos de progresso e evolução da raça humana no plano intelectual e cultural: a época dos gregos e a das invenções modernas. Dessa forma, a Idade Média foi compreendida como uma época de retrocesso do pensamento, de atraso intelectual, científico e cultural. Uma época em que o domínio da fé obscureceu as "luzes" da razão e emperrou o progresso. Ao longo de vários séculos após o término da Idade Média, o termo foi cada vez mais visto de forma "pejorativo", chegando a ser fortalecido ainda mais por um outro conceito mais forte de: "Idade das Trevas". A idéia de obscurantismo encheu páginas de livros didáticos e até mesmo obras historiográficas de renomados estudiosos. Somente a partir do século XX, vários estudiosos ao se debruçarem sobre o pensamento e as produções daquela época compreenderam que foi um pensamento equivocado a idéia de que a Idade Média não tinha produzido algo de relevante. Pois, muitas das invenções e descobertas da época Moderna estavam "incubadas" na Idade Média. É claro que no período denominado Idade Média, tinha-se a razão a serviço da fé. Mas, os pensadores dessa época, de forma alguma tinham somente a fé como base principal de suas ações. Eles pensaram e procuraram dar respostas para todas as grandes questões que atormentavam o espírito humano, seja no plano filosófico, social, político e econômico. Grandes pensadores como Tomas Aquino, Santo Agostinho, Pedro Abelardo desenvolveram sistemas de pensamento sobre política, justiça, lógica e várias outras áreas do conhecimento humano. Portanto, é errônea a idéia de conceituar-se a Idade Média como a Idade das Trevas, fato este já reconhecido por vários estudiosos contemporâneos sobre o assunto.

Leiam o texto e respondam a pergunta deixada na lousa. Até amanhã

E nasce Brasília...

Na primeira Constituição da República, promulgada em 1891, foi incluído um artigo que dizia: "Fica pertencendo à União, no planalto central da República, uma zona de 14 400 quilômetros quadrados, que será oportunamente demarcada para nela estabelecer-se a futura Capital federal". Obstáculos políticos, econômicos e logísticos retardaram o projeto por décadas, até que, em meados dos anos 50, quando iniciou sua campanha à presidência, Juscelino Kubitschek incluiu a construção da nova capital como prioridade no seu plano de governo.

Com Juscelino eleito presidente, a cidade finalmente deixaria de ser apenas um artigo da Constituição para se tornar uma realidade. "Além da arquitetura, que através dos projetos arrojados dos edifícios públicos deveria projetar as imagens do futuro da nação, a própria vida em Brasília deveria contribuir para a construção de uma imagem de modernidade", afirma a socióloga Margarida Limena, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 21 de abril de 1960 uma festa na Praça dos Três Poderes marcou a inauguração oficial da nova capital. Mas, pelo menos no início, a imagem de modernidade que Brasília pretendia passar não funcionou. No dia seguinte à inauguração, o presidente do Senado, Filinto Müller, aprovou um recesso de 30 dias, alegando falta de condições de trabalho e de moradia na cidade que ainda era um canteiro de obras.

Uma nova cidade em quatro anos

As primeiras obras começaram em 1956 e a inauguração oficial ocorreu em 1960
1. Em 1955, uma comissão criada para escolher o local exato da nova capital indica o Sítio Castanho, uma área de mil quilômetros quadrados com bons recursos hídricos, topografia adequada e clima agradável. No ano seguinte, Juscelino assume a presidência. Ele propõe que a cidade se chame Brasília e lança o concurso para a escolha do Plano Piloto, o projeto básico do desenho da capital. Ainda em 1956, começa uma das primeiras obras, o "Catetinho", uma residência presidencial provisória.
2. São apresentados 41 projetos para o desenho da capital. Em março de 1957 o governo anuncia que o Plano Piloto de Lúcio Costa, um conceituado arquiteto e urbanista, fora o escolhido. Apesar de a planta da cidade ser comparada a um avião, Lúcio Costa a enxergava de outra forma: "Ela nasceu do gesto de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o sinal da cruz". O curioso é que algumas construções, como o aeroporto e o Palácio da Alvorada, foram iniciadas antes da escolha do Plano Piloto.
3. No projeto de Lúcio Costa, o eixo norte-sul tem a função de tronco circulatório, com pistas de alta velocidade cruzadas por pistas laterais que distribuem o tráfego para os setores residenciais. Já no eixo monumental leste-oeste ficam concentrados os centros administrativos, os setores comercial, cultural e de diversões. O arquiteto escolhido para projetar todos os edifícios públicos de Brasília é Oscar Niemeyer. Ele conhecia Juscelino desde 1940, quando este ainda era prefeito de Belo Horizonte e convidou Niemeyer para projetar o Conjunto da Pampulha.
4. Em meados de 1958, o ritmo de construção acelera. Trechos de ruas são asfaltados e começam as fundações de edifícios importantes, como o Congresso Nacional, que ficou pronto em 1959. Sobre esse prédio, Niemeyer fez um comentário que resume a importância arquitetônica da nova capital: "Quando uma pessoa vai a Brasília, eu pergunto se viu o Congresso e se gostou, certo de que ela podia ter gostado ou não, mas nunca podia dizer que tinha visto antes coisa parecida". Em 21 de abril de 1960, a capital é inaugurada com uma festa na Praça dos Três Poderes.

sábado, 24 de abril de 2010

Joana D´Arc, da fogueira aos céus


Cinco séculos após sua execução, a jovem guerreirafrancesa Joana d’Arc afirma que continua sendo mal interpretadae insiste na tese de que os santos realmente falavam com ela.

por Lúcia Monteiro*
Ela era apenas uma camponesa do vilarejo francês de Domrémy. Mas, aos 13 anos, Joana d’Arc começou a escutar vozes. A jovem, nascida em 1412, dizia ouvir santos dando-lhe instruções sobre como vencer a Guerra dos Cem Anos (travada entre a França e a Inglaterra, de 1337 a 1475). Quatro anos depois, Joana lideraria milhares de soldados, motivados por sua fé. Aquelas vozes, entretanto, acabaram servindo de pretexto para que ela fosse queimada na fogueira em 1431, depois de um julgamento religioso comandado pelo reitor da Universidade de Paris. A Igreja Católica, que a condenara por bruxaria, acabou revertendo o veredicto e, no ano de 1920, a canonizou.
Alguns historiadores acreditam que a participação de Joana na guerra tenha sido mais folclórica do que efetiva. De qualquer modo, seu prestígio atual é inquestionável. Ela é venerada mesmo fora das igrejas – inclusive pela Frente Nacional, partido francês de extrema direita. O primeiro dos filmes sobre a guerreira, conhecida na França como La Pucelle (“a virgem”), foi feito ainda em 1899, nos primórdios do cinematógrafo. Confira abaixo a entrevista que Joana concedeu, depois de muita insistência, a História.
História – Por que você resistiu tanto até concordar em falar conosco?
Joana D·Arc – Olha, passei muitos meses de minha curta vida respondendo a questionamentos no Tribunal da Inquisição. No geral, as pessoas estavam muito pouco dispostas a escutar o que eu falava. Elas tinham muitos preconceitos. Mas resolvi me abrir, principalmente porque acho que fui muito mal interpretada e queria ter a oportunidade de dar a minha versão da história, que nunca foi ouvida de verdade e, pior, nunca foi compreendida.
Como você, que não tinha treinamento militar nem qualquer experiência no campo de batalha, conseguiu liderar tantos homens?
Minha fé em Deus e a proteção divina já explicam tudo. Mesmo assim, posso dizer que, entre os integrantes das tropas inglesas e francesas, muitos tinham preparo parecido com o meu, ou seja, praticamente nenhum. Havia muitos civis no combate. Claro que a principal diferença era o fato de eu ser mulher. Mas, durante as batalhas, ninguém se lembrava disso. Eu tinha os cabelos bem curtos e me vestia como os demais soldados.
Alguns pesquisadores acreditam que sua presença não alterou em nada os rumos da Guerra dos Cem Anos. Afinal, a paz só veio mais de 40 anos depois de sua captura...
Já me habituei a esse tipo de comentário maldoso e infrutífero. Acredito que a importância de uma menina numa guerra dominada por homens sempre será colocada em questão. É obvio que os autores dessas bobagens são homens também. Sei da importância do meu papel na libertação do cerco à cidade de Orléans, em 1429. É verdade que os ingleses estavam desmotivados e praticamente nos deixaram ganhar. Mas era Deus, através de mim, que dava ânimo e fé aos combatentes franceses.
Você vivia rodeada de homens nos campos de batalha, dormia ao lado deles, alguns chegaram a dizer que viram você nua... Nos dias de hoje, muitas pessoas acham estranho que você tenha mantido a castidade.
Eu prometi a Santa Catarina que me manteria virgem e jamais pensei em descumprir meu pacto. É verdade que eu vivia cercada por homens, mas eles sempre me respeitaram. A rainha da Sicília, sogra do meu estimado rei Carlos VII, chegou a me examinar durante o inquérito de Orléans e atestou minha virgindade.
Você sempre disse ouvir vozes e ver fadas. O que representam essas metáforas?
Metáforas?! Como assim? Olha, eu fui muito mal interpretada e por isso relutei em dar essa entrevista. Todos os meus depoimentos foram deturpados, as pessoas têm dificuldade de entender. Santa Catarina e São Miguel sempre falaram comigo. Foram eles que me mandaram procurar o rei Carlos VII, que me disseram para ir a Orléans... Agora, nessa história de fada não dá mesmo para acreditar. Até hoje não sei por que inventaram isso.
Mas você tem como provar que essas vozes eram mesmo de santos?
Eu já expliquei isso no tribunal diversas vezes. As pessoas parecem querer que eu faça mágicas para provar meu dom, minha sensibilidade. As vozes não surgem quando eu quero. Isso é coisa séria, é preciso ter fé. Mas tudo que eu previ de fato aconteceu. A guerra só não terminou antes porque fui capturada pelos ingleses e não pude mais ajudar meu amado rei.
E por que Deus defenderia a França na Guerra dos Cem Anos? Deus por acaso é francês? Ha quem acredite que Deus é brasileiro...
Não costumo fazer perguntas para Deus, apenas sigo suas instruções. Duvidar da palavra divina é coisa de quem não tem fé. As vozes me pediram que ajudasse o povo francês a superar aquela infelicidade toda, de guerras, saques, invasões. Foi o que eu fiz.
Aquela espada encontrada na igreja é a principal prova de que você realmente era predestinada?
Veja lá como você usa as palavras. Nunca disse que sou predestinada. Estou escolada com essas perguntas tendenciosas, já me dei muito mal com a Inquisição por causa delas. Mas a espada de Santa Catarina foi, sim, uma prova de que eu estava certa. Falei que ela estaria enterrada atrás da igreja de Fierbois e que ela teria o desenho de cinco cruzes. Eu estava em Tours quando as vozes me disseram isso, pedi que buscassem a espada por mim e, de fato, ela estava lá.
Você acompanha os filmes e livros que são feitos sobre você? O que achou da Milla Jovovich no filme de Luc Besson?
Sim, acompanho. Ela é uma mulher linda, fiquei lisonjeada por a terem escolhido para fazer meu papel. Mas o filme me ofendeu muito. E a toda minha família também. Imagina, lá eles dizem que minha irmã foi violentada. Isso não aconteceu!
* Lúcia monteiro é jornalista e faz mestrado em Estudos Cinematográficos e Audiovisuais na Universidade Sorbonne Nouvelle, em Paris. Trabalhou seis anos na revista Veja São Paulo, onde se acostumou a falar com celebridades – o que a ajudou a entrevistar uma santa pela primeira vez.
Percebam como a Igreja mudou de idéia, um dia considera Joana uma bruxa e a queima viva, num outro a eleva a santidade. Por que na opinião de vocês a igreja reviu o que pensava sobre Joana D´arc ?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

AVISO AOS ALUNOS E ALUNAS

Pessoal prestem atenção para vocês responderem a pergunta equivalente ao assunto de vocês, tem aluno do 8º ano respondendo pergunta do 6º, só ganhará o ponto o aluno ou aluna que responder referente ao assunto que estudamos em sua turma.

Estou gostando do empenho de vocês.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Por que os rios? ( 6º Ano)

Vimos nas aulas que para os seres humanos se fixarem num lugar e construirem seus lares, procuravam terras próximas aos rios.
 Por que era tão importante morar perto de um rio naquela época, e hoje ainda é assim?

sábado, 10 de abril de 2010

A mulher na Idade Média (7º ano)

Falamos um pouco em nossas aulas no sétimo ano sobre a mulher na Idade Média, mas vamos nos expandir um pouco mais...
O olhar medieval usava óculos religiosos e as idéias predominantes como vimos eram as idéias da igreja machista e sendo assim não haveria como haver uma vaorização do feminino já que Eva foi a responsável pelo pecado e desgraça do mundo. A igreja via a mulher como possuida de uma natureza atraida para o vicio, portadora e dessiminadora do mal e do pecado. Só tinham a chance de se livara destes estigmas caso fossem virgens, casadas ou religiosas enclausuradas em um convento.
Houve uma verdadeira matança de milhares de mulheres acusadas de bruxaria, muitas vezes pelo fato de usarem ervas medicinais para curar algumas doenças ou por desconhecimento de sua natureza sacra geradora de vida.
A muher era um ser inferior ao homem, devendo obedecê-lo cegamente sem questionar.

Vamos pensar um pouco!

O que mudou hoje no que diz respeito aos direitos e vida das mulheres em relação a Idade Média?

O nosso ouro ajudou a Inglaterra (8 º Ano)

O ouro que foi extraido duante mais de um século no nosso país teve como destino não Portugal, mas principalmente a Inglaterra. Os lusos compravam muitos produtos manufaturado dos ingleses gerarando muitas dívidas, e quem pagou o pato? o Brasil é claro, pois foram extraidos estimativamente cerca de 800 toneladas de ouro das minas gerais e a maioria serviu para nossos colonizadores pagarem suas dívida com os britânicos. Vocês acham que ainda hoje existem países que se aproveitam da nossa riqueza para se dá bem?

A bomba que encerrou a guerra( 9º ano)


Gostei muito das últimas aulas  nono ano, fálavamos sobre a Segunda Guerra e vocês comentaram os filmes que assistiram, gostaria de parabenizar a todos pelos trabalhos, mas especialmente a galera que apresentou sobre o filme O Pianista, Idelly, Mayara, Julia e Taisinha.
Surgiu um interesse especial pela bomba atômica que os americanos presentearam os japoneses em 1945, achei legal o fato de vocês se interessarem por este evento especificamente, esperamos que coisas deste tipo não se repitam mais na humanidade, embora algumas paises ainda tenham a tecnologia para desenvolver tais armas. Vocês acham que ainda  será possível que possamos presenciar dias fatídicos como aqueles em agosto de 1945 vividos pelos japoneses?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Cavaleiros Templários


Não comentei muito sobre os Cavaleiros Templários na aula do 7º ano, mas achei uma matéria interessante na revista Aventuras na História, dêem uma lida pra gente debater na aula sobre a importância dos cavaleiros para a defesa de Jerusalém e como eles conseguiram acumular tanta riqueza, prestem atenção que toda ação militar esta associada aos desígnios divinos.

Templários e monges da pesada

Ao unir a fé com as armas, os templários criaram a figura do monge guerreiro. Anjos para os cristãos, demônios para os muçulmanos, foram fundamentais na luta pela Terra Santa

por Fabiano Onça
Saladino era um soberano conhecido por sua serenidade. Mas não durante a guerra. Logo após a Batalha de Hattin, em 1187 (em que os exércitos cristãos da Terra Santa foram massacrados), o soberano da Síria e do Egito tomou uma decisão cruel. Reuniu os 230 cavaleiros templários e hospitalários que foram feitos prisioneiros e ordenou que renegassem a cruz para abraçar o Islã. Quem se recusasse seria decapitado ali mesmo. Se fossem outros os prisioneiros, a proposta talvez fosse aceita pela maioria. Para aquele grupo de fanáticos monges guerreiros, porém, a oferta era uma ofensa. Nenhum deles concordou. Saladino então teria dito: “Vou purificar a terra dessas raças impuras”. Foram todos decapitados.
Pode ter parecido uma solução radical, mas na verdade, para os sarracenos, os templários e as outras ordens de monges guerreiros eram muito temidos. “Ordens militares, como a dos templários, hospitalários e cavaleiros teutões, uniam duas características explosivas: o fanatismo cristão medieval e o tradicional amor às armas da nobreza franca”, explica o professor Wilson Batista, professor do departamento de história da Universidade de São Paulo.
Já para os cristãos que visitavam a Terra Santa, esses soldados de Cristo eram a salvação da lavoura. Um relato de um peregrino anônimo, datado entre os séculos 12 e 13, elogia a ordem assim: “Os templários, com seus mantos brancos e a cruz vermelha, são os mais excelentes soldados. Quando dirigem-se à batalha, o fazem em silêncio. Quando atacam, são absolutamente terríveis: sempre os primeiros a mergulhar no combate e os últimos a sair. Com tudo terminado, ajoelham-se no campo de batalha e em coro repetem o salmo de Davi: ‘Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória’”.
A ordem dos templários surgiu timidamente. Foi uma iniciativa de apenas nove companheiros de armas, liderados por Hugo de Payns, cavaleiro oriundo da pequena nobreza franca. Em 1114, como todo bom cristão, Hugo participou de uma expedição de cavaleiros francos que prestavam serviços à fé combatendo na Terra Santa. Naquela época, os cristãos tinham recentemente conquistado Jerusalém, em 1099, fixando quatro pequenos territórios no litoral da Palestina: os condado de Trípoli e de Edessa, o principado de Antióquia e, claro, o Reino de Jerusalém.
Defensores do Santo Sepulcro
Quando Hugo chegou lá, não gostou do que viu. Apesar de a Terra Santa estar na mão dos cristãos, os peregrinos que tentassem alcançar Jerusalém eram vítimas de bandidos e saqueadores. Com a pouca guarnição de que dispunham, os soberanos cristãos faziam milagres para defender, por exemplo, o Santo Sepulcro. “A escassez de potencial humano era comum desde o começo. Em Jerusalém, Godofredo de Bulhões foi deixado com cerca de 300 cavaleiros e mil soldados de infantaria”, relata o historiador Piers Paul Read, autor do livro Os Templários.
Assim, em 1118, Hugo e oito camaradas tomaram uma decisão. Como eram experimentados no uso da espada, ficariam na Terra Santa para ajudar a defender o Santo Sepulcro e proteger os peregrinos dos salteadores. Queriam também viver como monges, obedecendo aos votos de pobreza e castidade. O novo rei de Jerusalém, Balduíno II, não só apoiou a iniciativa como instalou os cavaleiros na atual mesquita Al-Aqsa (que fica no alto do monte onde, acredita-se, existiu o Templo de Salomão). Foi daí, aliás, que a ordem tirou seu nome: Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici, que significa Ordem dos Pobres Soldados de Cristo do Templo de Salomão, encurtado para Templários.
Quase não há referências a suas ações durante os primeiros anos de existência da ordem. Em 1127, Hugh de Payens voltou à Europa em busca de recursos. E foi lá que a idéia dos monges guerreiros chegou aos ouvidos de Bernardo de Clarvaux, mestre linha-dura dos monges cistercienses. Ficou maravilhado com a história de cavaleiros de Cristo. “Ele até escreveu um manifesto em favor da cavalaria. E também redigiu as regras da ordem”, conta o teólogo Ricardo Gonçalves, professor aposentado da USP.
Bernardo convenceu ainda o papa Honório II a aprovar oficialmente a ordem, em 1128. E concedendo a eles uma série de isenções e privilégios, das quais o mais notável era o direito de se reportar diretamente ao papa. Quanto ao fato de os monges terem direito a derramar sangue, o próprio Bernardo ofereceu a explicação. Matar era errado. Porém matar em nome de Deus não era homício, mas malecídio (matar o mal). Assim, matar o mal era correto. Os templários não deveriam ter nenhum peso na consciência por massacrar os infiéis.
O apoio do papa se provou crucial para o crescimento da ordem. Em pouco tempo, vários membros da nobreza francesa destinavam recursos regulares à cavalaria. Mesmo quem nunca havia combatido na Terra Santa deixava como herança propriedades ou enormes somas de dinheiro para os pobres guerreiros do templo. E, a essa altura, eles eram tudo menos pobres. O rei Henrique II, da Inglaterra, por exemplo, doou em seu testamento 20 mil marcos para uma cruzada, 5 mil para os templários e 5 mil para os hospitalários, uma fortuna na época. Isentos de impostos e do dízimo, os templários logo descobriram um novo ramo de atuação: se tornaram o primeiro banco internacional da história. “Eles viraram credores dos maiores reinos da Europa. Eram uma verdadeira multinacional”, aponta Helen Nicholson, professora especializada em ordens militares medievais da Universidade de Cardiff, na Inglaterra.
Monges linha-dura
O dinheiro não amaciou a vida dos templários, regida pelo duríssimo regime cisterciano de Bernardo de Clarvaux. “Cada aspecto do dia-a-dia era regulado nos mínimos detalhes. Como e a que horas comer, de que maneira deveriam ser seus aposentos, qual a sua vestimenta, qual o procedimento em batalha e até como cortar um queijo. Ao todo, eram mais de 600 artigos”, comenta Paul Crawford, professor do Alma College, em Michigan, nos Estados Unidos, e consultor do canal de TV History Channel. Se por acaso algum templário “virasse as costas para o inimigo” (ou seja, fugisse), voltasse vivo depois de uma derrota ou brandisse armas contra cristãos, ele teria uma punição duríssima. Seu manto branco seria confiscado, e ele, afastado da comunidade. Mais: obrigado a comer no corredor de castelos, sem sequer um reles guardanapo, pelo período de um ano.
A pena maior, entretanto, estava destinada aos homossexuais. Quem fosse acusado do “vício abjeto” não só perdia o manto para sempre como ainda tinha que obrigatoriamente expiar os pecados de seu ato em outra ordem religiosa não combatente. Para afastar qualquer tentação, havia uma lei bem específica nos regimentos da ordem: os templários jamais deveriam dormir no escuro, mas sempre com uma vela para iluminar o ambiente.
O regime espartano regado a altas doses de fanatismo religioso fez escola. Na trilha dos templários, surgiram diversas outras ordens de monges guerreiros, sempre escudadas pelo binômio armas e fé. Com rigorosa disciplina, disposição para enfrentar o clima árido do Oriente Médio e, principalmente, furor em combate, esses cavaleiros foram responsáveis por sustentar as possessões cristãs do além-mar até o inevitável fim, ocorrido com a queda da cidade costeira de Acre, em 1291. A propósito, em Acre os templários mais uma vez mostraram por que eram considerados os inimigos mais perigosos dos muçulmanos. Quando, ao anoitecer do dia 18 de maio, os mamelucos tomaram a cidade, apenas um lugar permaneceu de pé, intacto: a fortaleza que os templários possuíam na cidade.
O sultão Al-Ashraf, sabendo que teria de encará-los, preferiu oferecer aos 200 templários restantes um salvo-conduto: deixar a cidade a bordo de seus navios, levando os tesouros da ordem. Em princípio, os cavaleiros concordaram e abriram as portas do castelo. Porém, quando viram os soldados do sultão maltratar as mulheres e crianças que haviam se abrigado na fortaleza, o sangue dos templários ferveu. Então, discretamente, fecharam as portas do forte, desembanharam as espadas e massacraram a guarnição de mamelucos que estava dentro do pátio. Para espanto do sultão, a bandeira da ordem foi novamente erguida na fortaleza, indicando que eles resistiriam até o fim. E foi isso que fizeram. Diante do assalto final, realizado em 28 de maio, lutaram até o último homem. Encerrava-se ali a luta pela Terra Santa. Como sempre, os templários foram os últimos a permanecer em combate.