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sábado, 24 de abril de 2010

Joana D´Arc, da fogueira aos céus


Cinco séculos após sua execução, a jovem guerreirafrancesa Joana d’Arc afirma que continua sendo mal interpretadae insiste na tese de que os santos realmente falavam com ela.

por Lúcia Monteiro*
Ela era apenas uma camponesa do vilarejo francês de Domrémy. Mas, aos 13 anos, Joana d’Arc começou a escutar vozes. A jovem, nascida em 1412, dizia ouvir santos dando-lhe instruções sobre como vencer a Guerra dos Cem Anos (travada entre a França e a Inglaterra, de 1337 a 1475). Quatro anos depois, Joana lideraria milhares de soldados, motivados por sua fé. Aquelas vozes, entretanto, acabaram servindo de pretexto para que ela fosse queimada na fogueira em 1431, depois de um julgamento religioso comandado pelo reitor da Universidade de Paris. A Igreja Católica, que a condenara por bruxaria, acabou revertendo o veredicto e, no ano de 1920, a canonizou.
Alguns historiadores acreditam que a participação de Joana na guerra tenha sido mais folclórica do que efetiva. De qualquer modo, seu prestígio atual é inquestionável. Ela é venerada mesmo fora das igrejas – inclusive pela Frente Nacional, partido francês de extrema direita. O primeiro dos filmes sobre a guerreira, conhecida na França como La Pucelle (“a virgem”), foi feito ainda em 1899, nos primórdios do cinematógrafo. Confira abaixo a entrevista que Joana concedeu, depois de muita insistência, a História.
História – Por que você resistiu tanto até concordar em falar conosco?
Joana D·Arc – Olha, passei muitos meses de minha curta vida respondendo a questionamentos no Tribunal da Inquisição. No geral, as pessoas estavam muito pouco dispostas a escutar o que eu falava. Elas tinham muitos preconceitos. Mas resolvi me abrir, principalmente porque acho que fui muito mal interpretada e queria ter a oportunidade de dar a minha versão da história, que nunca foi ouvida de verdade e, pior, nunca foi compreendida.
Como você, que não tinha treinamento militar nem qualquer experiência no campo de batalha, conseguiu liderar tantos homens?
Minha fé em Deus e a proteção divina já explicam tudo. Mesmo assim, posso dizer que, entre os integrantes das tropas inglesas e francesas, muitos tinham preparo parecido com o meu, ou seja, praticamente nenhum. Havia muitos civis no combate. Claro que a principal diferença era o fato de eu ser mulher. Mas, durante as batalhas, ninguém se lembrava disso. Eu tinha os cabelos bem curtos e me vestia como os demais soldados.
Alguns pesquisadores acreditam que sua presença não alterou em nada os rumos da Guerra dos Cem Anos. Afinal, a paz só veio mais de 40 anos depois de sua captura...
Já me habituei a esse tipo de comentário maldoso e infrutífero. Acredito que a importância de uma menina numa guerra dominada por homens sempre será colocada em questão. É obvio que os autores dessas bobagens são homens também. Sei da importância do meu papel na libertação do cerco à cidade de Orléans, em 1429. É verdade que os ingleses estavam desmotivados e praticamente nos deixaram ganhar. Mas era Deus, através de mim, que dava ânimo e fé aos combatentes franceses.
Você vivia rodeada de homens nos campos de batalha, dormia ao lado deles, alguns chegaram a dizer que viram você nua... Nos dias de hoje, muitas pessoas acham estranho que você tenha mantido a castidade.
Eu prometi a Santa Catarina que me manteria virgem e jamais pensei em descumprir meu pacto. É verdade que eu vivia cercada por homens, mas eles sempre me respeitaram. A rainha da Sicília, sogra do meu estimado rei Carlos VII, chegou a me examinar durante o inquérito de Orléans e atestou minha virgindade.
Você sempre disse ouvir vozes e ver fadas. O que representam essas metáforas?
Metáforas?! Como assim? Olha, eu fui muito mal interpretada e por isso relutei em dar essa entrevista. Todos os meus depoimentos foram deturpados, as pessoas têm dificuldade de entender. Santa Catarina e São Miguel sempre falaram comigo. Foram eles que me mandaram procurar o rei Carlos VII, que me disseram para ir a Orléans... Agora, nessa história de fada não dá mesmo para acreditar. Até hoje não sei por que inventaram isso.
Mas você tem como provar que essas vozes eram mesmo de santos?
Eu já expliquei isso no tribunal diversas vezes. As pessoas parecem querer que eu faça mágicas para provar meu dom, minha sensibilidade. As vozes não surgem quando eu quero. Isso é coisa séria, é preciso ter fé. Mas tudo que eu previ de fato aconteceu. A guerra só não terminou antes porque fui capturada pelos ingleses e não pude mais ajudar meu amado rei.
E por que Deus defenderia a França na Guerra dos Cem Anos? Deus por acaso é francês? Ha quem acredite que Deus é brasileiro...
Não costumo fazer perguntas para Deus, apenas sigo suas instruções. Duvidar da palavra divina é coisa de quem não tem fé. As vozes me pediram que ajudasse o povo francês a superar aquela infelicidade toda, de guerras, saques, invasões. Foi o que eu fiz.
Aquela espada encontrada na igreja é a principal prova de que você realmente era predestinada?
Veja lá como você usa as palavras. Nunca disse que sou predestinada. Estou escolada com essas perguntas tendenciosas, já me dei muito mal com a Inquisição por causa delas. Mas a espada de Santa Catarina foi, sim, uma prova de que eu estava certa. Falei que ela estaria enterrada atrás da igreja de Fierbois e que ela teria o desenho de cinco cruzes. Eu estava em Tours quando as vozes me disseram isso, pedi que buscassem a espada por mim e, de fato, ela estava lá.
Você acompanha os filmes e livros que são feitos sobre você? O que achou da Milla Jovovich no filme de Luc Besson?
Sim, acompanho. Ela é uma mulher linda, fiquei lisonjeada por a terem escolhido para fazer meu papel. Mas o filme me ofendeu muito. E a toda minha família também. Imagina, lá eles dizem que minha irmã foi violentada. Isso não aconteceu!
* Lúcia monteiro é jornalista e faz mestrado em Estudos Cinematográficos e Audiovisuais na Universidade Sorbonne Nouvelle, em Paris. Trabalhou seis anos na revista Veja São Paulo, onde se acostumou a falar com celebridades – o que a ajudou a entrevistar uma santa pela primeira vez.
Percebam como a Igreja mudou de idéia, um dia considera Joana uma bruxa e a queima viva, num outro a eleva a santidade. Por que na opinião de vocês a igreja reviu o que pensava sobre Joana D´arc ?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

AVISO AOS ALUNOS E ALUNAS

Pessoal prestem atenção para vocês responderem a pergunta equivalente ao assunto de vocês, tem aluno do 8º ano respondendo pergunta do 6º, só ganhará o ponto o aluno ou aluna que responder referente ao assunto que estudamos em sua turma.

Estou gostando do empenho de vocês.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Por que os rios? ( 6º Ano)

Vimos nas aulas que para os seres humanos se fixarem num lugar e construirem seus lares, procuravam terras próximas aos rios.
 Por que era tão importante morar perto de um rio naquela época, e hoje ainda é assim?

sábado, 10 de abril de 2010

A mulher na Idade Média (7º ano)

Falamos um pouco em nossas aulas no sétimo ano sobre a mulher na Idade Média, mas vamos nos expandir um pouco mais...
O olhar medieval usava óculos religiosos e as idéias predominantes como vimos eram as idéias da igreja machista e sendo assim não haveria como haver uma vaorização do feminino já que Eva foi a responsável pelo pecado e desgraça do mundo. A igreja via a mulher como possuida de uma natureza atraida para o vicio, portadora e dessiminadora do mal e do pecado. Só tinham a chance de se livara destes estigmas caso fossem virgens, casadas ou religiosas enclausuradas em um convento.
Houve uma verdadeira matança de milhares de mulheres acusadas de bruxaria, muitas vezes pelo fato de usarem ervas medicinais para curar algumas doenças ou por desconhecimento de sua natureza sacra geradora de vida.
A muher era um ser inferior ao homem, devendo obedecê-lo cegamente sem questionar.

Vamos pensar um pouco!

O que mudou hoje no que diz respeito aos direitos e vida das mulheres em relação a Idade Média?

O nosso ouro ajudou a Inglaterra (8 º Ano)

O ouro que foi extraido duante mais de um século no nosso país teve como destino não Portugal, mas principalmente a Inglaterra. Os lusos compravam muitos produtos manufaturado dos ingleses gerarando muitas dívidas, e quem pagou o pato? o Brasil é claro, pois foram extraidos estimativamente cerca de 800 toneladas de ouro das minas gerais e a maioria serviu para nossos colonizadores pagarem suas dívida com os britânicos. Vocês acham que ainda hoje existem países que se aproveitam da nossa riqueza para se dá bem?

A bomba que encerrou a guerra( 9º ano)


Gostei muito das últimas aulas  nono ano, fálavamos sobre a Segunda Guerra e vocês comentaram os filmes que assistiram, gostaria de parabenizar a todos pelos trabalhos, mas especialmente a galera que apresentou sobre o filme O Pianista, Idelly, Mayara, Julia e Taisinha.
Surgiu um interesse especial pela bomba atômica que os americanos presentearam os japoneses em 1945, achei legal o fato de vocês se interessarem por este evento especificamente, esperamos que coisas deste tipo não se repitam mais na humanidade, embora algumas paises ainda tenham a tecnologia para desenvolver tais armas. Vocês acham que ainda  será possível que possamos presenciar dias fatídicos como aqueles em agosto de 1945 vividos pelos japoneses?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Cavaleiros Templários


Não comentei muito sobre os Cavaleiros Templários na aula do 7º ano, mas achei uma matéria interessante na revista Aventuras na História, dêem uma lida pra gente debater na aula sobre a importância dos cavaleiros para a defesa de Jerusalém e como eles conseguiram acumular tanta riqueza, prestem atenção que toda ação militar esta associada aos desígnios divinos.

Templários e monges da pesada

Ao unir a fé com as armas, os templários criaram a figura do monge guerreiro. Anjos para os cristãos, demônios para os muçulmanos, foram fundamentais na luta pela Terra Santa

por Fabiano Onça
Saladino era um soberano conhecido por sua serenidade. Mas não durante a guerra. Logo após a Batalha de Hattin, em 1187 (em que os exércitos cristãos da Terra Santa foram massacrados), o soberano da Síria e do Egito tomou uma decisão cruel. Reuniu os 230 cavaleiros templários e hospitalários que foram feitos prisioneiros e ordenou que renegassem a cruz para abraçar o Islã. Quem se recusasse seria decapitado ali mesmo. Se fossem outros os prisioneiros, a proposta talvez fosse aceita pela maioria. Para aquele grupo de fanáticos monges guerreiros, porém, a oferta era uma ofensa. Nenhum deles concordou. Saladino então teria dito: “Vou purificar a terra dessas raças impuras”. Foram todos decapitados.
Pode ter parecido uma solução radical, mas na verdade, para os sarracenos, os templários e as outras ordens de monges guerreiros eram muito temidos. “Ordens militares, como a dos templários, hospitalários e cavaleiros teutões, uniam duas características explosivas: o fanatismo cristão medieval e o tradicional amor às armas da nobreza franca”, explica o professor Wilson Batista, professor do departamento de história da Universidade de São Paulo.
Já para os cristãos que visitavam a Terra Santa, esses soldados de Cristo eram a salvação da lavoura. Um relato de um peregrino anônimo, datado entre os séculos 12 e 13, elogia a ordem assim: “Os templários, com seus mantos brancos e a cruz vermelha, são os mais excelentes soldados. Quando dirigem-se à batalha, o fazem em silêncio. Quando atacam, são absolutamente terríveis: sempre os primeiros a mergulhar no combate e os últimos a sair. Com tudo terminado, ajoelham-se no campo de batalha e em coro repetem o salmo de Davi: ‘Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória’”.
A ordem dos templários surgiu timidamente. Foi uma iniciativa de apenas nove companheiros de armas, liderados por Hugo de Payns, cavaleiro oriundo da pequena nobreza franca. Em 1114, como todo bom cristão, Hugo participou de uma expedição de cavaleiros francos que prestavam serviços à fé combatendo na Terra Santa. Naquela época, os cristãos tinham recentemente conquistado Jerusalém, em 1099, fixando quatro pequenos territórios no litoral da Palestina: os condado de Trípoli e de Edessa, o principado de Antióquia e, claro, o Reino de Jerusalém.
Defensores do Santo Sepulcro
Quando Hugo chegou lá, não gostou do que viu. Apesar de a Terra Santa estar na mão dos cristãos, os peregrinos que tentassem alcançar Jerusalém eram vítimas de bandidos e saqueadores. Com a pouca guarnição de que dispunham, os soberanos cristãos faziam milagres para defender, por exemplo, o Santo Sepulcro. “A escassez de potencial humano era comum desde o começo. Em Jerusalém, Godofredo de Bulhões foi deixado com cerca de 300 cavaleiros e mil soldados de infantaria”, relata o historiador Piers Paul Read, autor do livro Os Templários.
Assim, em 1118, Hugo e oito camaradas tomaram uma decisão. Como eram experimentados no uso da espada, ficariam na Terra Santa para ajudar a defender o Santo Sepulcro e proteger os peregrinos dos salteadores. Queriam também viver como monges, obedecendo aos votos de pobreza e castidade. O novo rei de Jerusalém, Balduíno II, não só apoiou a iniciativa como instalou os cavaleiros na atual mesquita Al-Aqsa (que fica no alto do monte onde, acredita-se, existiu o Templo de Salomão). Foi daí, aliás, que a ordem tirou seu nome: Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici, que significa Ordem dos Pobres Soldados de Cristo do Templo de Salomão, encurtado para Templários.
Quase não há referências a suas ações durante os primeiros anos de existência da ordem. Em 1127, Hugh de Payens voltou à Europa em busca de recursos. E foi lá que a idéia dos monges guerreiros chegou aos ouvidos de Bernardo de Clarvaux, mestre linha-dura dos monges cistercienses. Ficou maravilhado com a história de cavaleiros de Cristo. “Ele até escreveu um manifesto em favor da cavalaria. E também redigiu as regras da ordem”, conta o teólogo Ricardo Gonçalves, professor aposentado da USP.
Bernardo convenceu ainda o papa Honório II a aprovar oficialmente a ordem, em 1128. E concedendo a eles uma série de isenções e privilégios, das quais o mais notável era o direito de se reportar diretamente ao papa. Quanto ao fato de os monges terem direito a derramar sangue, o próprio Bernardo ofereceu a explicação. Matar era errado. Porém matar em nome de Deus não era homício, mas malecídio (matar o mal). Assim, matar o mal era correto. Os templários não deveriam ter nenhum peso na consciência por massacrar os infiéis.
O apoio do papa se provou crucial para o crescimento da ordem. Em pouco tempo, vários membros da nobreza francesa destinavam recursos regulares à cavalaria. Mesmo quem nunca havia combatido na Terra Santa deixava como herança propriedades ou enormes somas de dinheiro para os pobres guerreiros do templo. E, a essa altura, eles eram tudo menos pobres. O rei Henrique II, da Inglaterra, por exemplo, doou em seu testamento 20 mil marcos para uma cruzada, 5 mil para os templários e 5 mil para os hospitalários, uma fortuna na época. Isentos de impostos e do dízimo, os templários logo descobriram um novo ramo de atuação: se tornaram o primeiro banco internacional da história. “Eles viraram credores dos maiores reinos da Europa. Eram uma verdadeira multinacional”, aponta Helen Nicholson, professora especializada em ordens militares medievais da Universidade de Cardiff, na Inglaterra.
Monges linha-dura
O dinheiro não amaciou a vida dos templários, regida pelo duríssimo regime cisterciano de Bernardo de Clarvaux. “Cada aspecto do dia-a-dia era regulado nos mínimos detalhes. Como e a que horas comer, de que maneira deveriam ser seus aposentos, qual a sua vestimenta, qual o procedimento em batalha e até como cortar um queijo. Ao todo, eram mais de 600 artigos”, comenta Paul Crawford, professor do Alma College, em Michigan, nos Estados Unidos, e consultor do canal de TV History Channel. Se por acaso algum templário “virasse as costas para o inimigo” (ou seja, fugisse), voltasse vivo depois de uma derrota ou brandisse armas contra cristãos, ele teria uma punição duríssima. Seu manto branco seria confiscado, e ele, afastado da comunidade. Mais: obrigado a comer no corredor de castelos, sem sequer um reles guardanapo, pelo período de um ano.
A pena maior, entretanto, estava destinada aos homossexuais. Quem fosse acusado do “vício abjeto” não só perdia o manto para sempre como ainda tinha que obrigatoriamente expiar os pecados de seu ato em outra ordem religiosa não combatente. Para afastar qualquer tentação, havia uma lei bem específica nos regimentos da ordem: os templários jamais deveriam dormir no escuro, mas sempre com uma vela para iluminar o ambiente.
O regime espartano regado a altas doses de fanatismo religioso fez escola. Na trilha dos templários, surgiram diversas outras ordens de monges guerreiros, sempre escudadas pelo binômio armas e fé. Com rigorosa disciplina, disposição para enfrentar o clima árido do Oriente Médio e, principalmente, furor em combate, esses cavaleiros foram responsáveis por sustentar as possessões cristãs do além-mar até o inevitável fim, ocorrido com a queda da cidade costeira de Acre, em 1291. A propósito, em Acre os templários mais uma vez mostraram por que eram considerados os inimigos mais perigosos dos muçulmanos. Quando, ao anoitecer do dia 18 de maio, os mamelucos tomaram a cidade, apenas um lugar permaneceu de pé, intacto: a fortaleza que os templários possuíam na cidade.
O sultão Al-Ashraf, sabendo que teria de encará-los, preferiu oferecer aos 200 templários restantes um salvo-conduto: deixar a cidade a bordo de seus navios, levando os tesouros da ordem. Em princípio, os cavaleiros concordaram e abriram as portas do castelo. Porém, quando viram os soldados do sultão maltratar as mulheres e crianças que haviam se abrigado na fortaleza, o sangue dos templários ferveu. Então, discretamente, fecharam as portas do forte, desembanharam as espadas e massacraram a guarnição de mamelucos que estava dentro do pátio. Para espanto do sultão, a bandeira da ordem foi novamente erguida na fortaleza, indicando que eles resistiriam até o fim. E foi isso que fizeram. Diante do assalto final, realizado em 28 de maio, lutaram até o último homem. Encerrava-se ali a luta pela Terra Santa. Como sempre, os templários foram os últimos a permanecer em combate.